Avaliação de atividade enzimática de solução aquosa de papaína em diferentes temperaturas de armazenagem

Autores

  • Larissa Custódio UNIFATEA
  • Stephanie Santos Rocha UNIFATEA
  • Dr. Bruno Guedes Fonseca UNIFATEA

Palavras-chave:

Solução aquosa de papaína, Atividade enzimática, Condições de acondicionamento, Desbridamento e Cicatrização.

Resumo

Diversos estudos mostraram que formulações à base de papaína têm sido eficientemente empregada em tratamentos de desbridamento e
cicatrização de feridas, proporcionando um tratamento rápido e não traumático na remoção do material proteico não desejável. No entanto,
as condições de armazenamento desses produtos, bem como as características da formulação farmacêutica, podem interferir negativamente na estabilidade do princípio ativo. Diante disso, o presente estudo verificou a estabilidade de soluções aquosas de papaína em diferentes
condições de armazenamento. Para isso, as soluções aquosas de papaína (3 e 10% m/v) foram acondicionadas em frascos de vidro fechados
e incubadas em diferentes temperaturas (7, 25 e 37°C) por um período de 21 dias. Os resultados mostraram que a solução de papaína 10% m/v
manteve-se estável por todo período de estudo, quando armazenada a 7°C. No entanto, para as demais condições de temperatura avaliadas,
não foram verificadas atividade enzimática nesta concentração. Na solução 3% m/v, a papaína foi completamente degradada, em todas as
condições estudadas. Conclui-se então que a enzima é muito instável, podendo degradar e perder sua atividade enzimática, caso seja armazenada fora de um ambiente refrigerado por um longo período.

Biografia do Autor

Larissa Custódio, UNIFATEA

Aluna do Centro Universitário UNIFATEA

Stephanie Santos Rocha, UNIFATEA

Aluna do Centro Universitário UNIFATEA

Dr. Bruno Guedes Fonseca, UNIFATEA

Professor no Centro Universitário UNIFATEA

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Publicado

2020-10-30

Edição

Seção

Artigo Completo