ANÁLISE DO PROCESSO SAÚDE & DOENÇA DOS POLICIAIS MILITARES DO CORPO DE BOMBEIROS DE UM MUNICÍPIO DO VALE DO PARAÍBA
Resumo
Estudo histórico-descritivo que visa a analisar o processo saúde e doença dos policiais militares do Corpo de Bombeiros (CB) de um município do Vale do Paraíba. Doenças cardiovasculares é a principal causa de morte no Brasil, responsáveis por 30% dos óbitos, consideradas um problema de saúde pública. Os bombeiros lidam a todo tempo com riscos biológicos e exposições de risco à saúde, inerentes à profissão. A produção bibliográfica publicada sobre o tema ainda é considerada tímida. Foram analisados, retrospectivamente, 61 (93.8%) prontuários da UIS/5°BPMI relativos aos bombeiros, em 2012. Predominou-se o gênero masculino, com 98%, idade média de 39,2±0,7 anos, IMC 27,43±0,4 kg/m2, peso corporal 83,3±1,44 kg e a estatura 1,74±0,0 m. 90,1% dos bombeiros encontram-se aptos para o serviço e a participação no TAF, 96.7% aptos junto à exame odontológico, 6,5% com restrições gerais de serviço e 3,3% inaptos, tanto para o desempenho do serviço, quanto para participação no TAF. Os exames, de prevalência pela solicitação médica, foram: glicemia (98,3%), colesterol total (96,7%) e triglicérides (85,2%) e seus respectivos valores de 90,7±1,3 mg/dL, 196,1±6,0 mg/dL, 139±11,6 mg/dL, respectivamente. Os bombeiros possuem antecedentes hereditários relativos a HAS (40,9%), ao DM (19,6%) e a doenças cardíacas (11,4%), e 21,3% encontram-se com índices de Colesterol Total alto, 14,7% declaram estarem estressados, 11,3% serem fumantes e ex-fumantes e 3,2% que não fazem atividade física. Espera-se oferecer subsídios para a prática do enfermeiro, proporcionando estratégias para minimizarem os riscos à saúde para, proporcionar melhoria na qualidade de vida e para servir de parâmetros para as intervenções, prevenção e gerenciamento do enfermeiro do trabalho.