Habitação de Interesse Social: Necessidade Populacional ou Política?

Autores

  • Carlos Eduardo de Sene Ferreira Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA
  • Helaine Aparecida Pelegrini Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA
  • José Roberto Guimarães Vieira de Moura Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA
  • Estela Aparecida de Castro Pereira Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA
  • André Luiz Macahiba Benine, Me. Centro Universitário Teresa D'Ávila - UNIFATEA

Resumo

A habitação brasileira, em se tratando da política do setor, passou por longos anos sem contar com recursos efetivamente consolidados ou apoio institucional. Essa falta de amparo fez com que faltassem ações integradas e contínuas. As primeiras alterações se deram apartir de 2003 quando aparticipação popular ganhou força e passou a fazer parte do processo de construção da política do país, ou seja, do que estava sendo planejado.
Nesta época, foi criado o Sistema Nacional de Habitação Social–SNHIS, que pretendia buscar recursos para o setor da habitação, além de organizar a forma que esses recursos seriam geridos, para que o resultado fosse uma política consistente e fime no Brasil. Entretanto, em 2008, ocorria uma crise econômica internacional, que brecou algumas decisões. Assim, nasceu o programa Minha Casa Minha Vida, que pretendia fortalecer e até mesmo alavancar a construção civil no Brasil, o que o governo entendeu como incentivo à economia. Em 2010, as consequências dessa crise se tornaram visíveis e hoje chega a hora de analisarmos o que esse modelo de programa de incentivo à habitação social, tem gerado como efeito. Com esta abordagem, este artigo pretende analisar alguns reflxos dessas construções no espaço urbano em algumas grandes cidades do país, lembrando que são levantamentos baseados em dados divulgados oficialmente e, nesse primeiro momento, não havendo levantamento de campo.

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Publicado

2018-01-19

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Seção

Artigos